sábado, 14 de julho de 2012

Resenha de Livro: "Dr. House - Um guia para a vida"


No dia em que eu vi esse livro, quis ele no mesmo instante. Primeiro porque sou fã sem remédio da série, depois que após alguns minutos folheando na livraria eu vi que é um auto-ajuda sarcástico, tal qual o famoso médico. Mas atenção: esse é um daqueles livros de entretenimento apenas, nada de filosofias complexas de vida.

Ficha técnica:
Nome: Dr. House,um guia para a vida
Autor: Toni de La Torre
Páginas: 156
IBSN: 9788563066299

Preço médio: 10, 00 reais

Sinopse: Este livro faz um raio X da vida do Dr. House e dá lições práticas de como ser mais parecido com ele e utilizar suas filosofias no seu dia a dia. Você se surpreenderá em como muitas das coisas ditas aqui se encaixam em sua vida e verá que o médico rabugento pode ter razão. O autor não tem a pretensão de ser o dono da verdade (afinal, ele sabe bem que esse é o papel de House), por isso, logo nas primeiras páginas, ele explica: "Este é um livro de autoajuda, mas será que vai mesmo ser útil? Quantos livros que prometiam a felicidade você comprou anteriormente e acabaram no lixo? Antes de perder tempo e dinheiro na aquisição e leitura deste guia que tem em mãos, responda algumas questões propostas aqui e verifique se precisa mesmo comprá-lo".

Resenha: O livro já começa com a maravilhosa dedicatória: "Para a única pessoa que não falhará... Para mim!". Depois seguindo uma série de perguntas objetivas para saber quanto "House" tem em você. Ficando bem claro desde o começo de que a idéia do livro é entreter, embora quem precise pode tomar para si algumas das valiosas lições do autor: Primeira coisa bem clara, seja um anti-herói e não o mocinho. Todos mentem. E por aí vai... O mais interessante é que o livro intercala diálogos da série de TV com exemplos práticos. Gostei muito de ler, e recomendo para quem precisa dar boas risadas.

Nota: 8,0 - adquira se estiver precisando de algo para se distrair...

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Resenha de filme: Box Triologia "O Poderoso Chefão" Coppola Restoration


Num outro dia qualquer eu vi essa coleção de filmes e senti que havia chegado o momento de finalmente ter e assistir toda a obra. Sim, vergonha para mim que nunca tinha visto as continuações desse filme de sucesso.     

Primeiro quesito: estética. 
Por fora amei as cores utilizadas, vermelho escuro com dourado em alto relevo e assinatura do diretor deu um toque meio clássico que eu exibiria com orgulho na estante! Devo dizer que as capas dos DVD's também estão bonitas. Porém nada é perfeito: As capas são daquelas fininhas estilo DVD barato da Americanas, eu não gosto de confusão mas acho que pelo porte e importância cinematográfica da obra merecia um pouco mais de atenção.

Segundo quesito: recursos.
Amo assistir filmes legendados, mas também tem a versão dublada. As legendas bem revisadas, não encontrei erros na tradução. A qualidade da imagem está muito boa, embora não seja a versão em Blu-ray.

Terceiro quesito: história.
Nem preciso dizer que é o Godfather, né? Não são quaisquer filmes que são indicados vinte e oito vezes ao Oscar e obtiveram nove deles.  

Nota: 9,5 - adquira sem medo!

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Quero muito: Tudo É Óbvio - Desde que Você Saiba a Resposta



Eu geral eu sou muito resistente a leitura daqueles livros que apenas "promentem" mudar todo seu modo de ver as coisas... Outro dia, no rito habitual de passar em sites de livraria vi esse e gostei logo de cara. "Parece maravilhoso, pena que já gastei todo o limite do cartão de crédito". Mas vou dar um jeito...

Ficha Técnica:
Autor: Watts, Duncan J.
Editora: Paz e Terra
Categoria: Administração / Administração Geral



Sinopse:
Porque a Mona Lisa é a pintura mais famosa do mundo? Por que o Facebook faz tanto sucesso e outros sites de redes sociais não? Quanto um CEO pode realmente afetar o desempenho de uma empresa? E salários mais altos fazem as pessoas trabalharem mais e com maior dedicação? Se você acha que as respostas a essas perguntas são óbvias, pense novamente. Duncan Watts mostra neste livro que as explicações que damos para o que observamos na vida são menos úteis do que parecem e conspiram para nos fazer acreditar que entendemos mais sobre o comportamento humano do que de fato entendemos. Compreender como e quando falham essas explicações, pode melhorar a forma como vivemos o presente e planejamos para o futuro, algo essencial para a política, os negócios, a ciência e a vida cotidiana.

Resenha de livro: A Batalha do Apocalipse


Ficha técnica:
Autor: Spohr, Eduardo
Editora: Verus
Categoria: Literatura Nacional / Romance


Valor médio: 32,00 (versão comum) 47,00 (edição limitada)

Sinopse:
Há muitos e muitos anos, há tantos anos quanto o número de estrelas no céu, o Paraíso Celeste foi palco de um terrível levante. Um grupo de anjos guerreiros, amantes da justiça e da liberdade, desafiou a tirania dos poderosos arcanjos, levantando armas contra seus opressores. Expulsos, os renegados foram forçados ao exílio, e condenados a vagar pelo mundo dos homens até o juízo final.



Mas eis que chega o momento do Apocalipse, o tempo do ajuste de contas, o dia do despertar do Altíssimo. Único sobrevivente do expurgo, o líder dos renegados é convidado por Lúcifer, o Arcanjo Negro, a se juntar às suas legiões na batalha do Armagedom, o embate final entre Céu e o Inferno, a guerra que decidirá não só o destino do mundo, mas o futuro do universo. Das ruínas da Babilônia ao esplendor do Império Romano; das vastas planícies da China aos gelados castelos da Inglaterra medieval. A batalha do Apocalipse não é apenas uma viagem pela história humana, mas também uma jornada de conhecimento, um épico empolgante, cheio de lutas heroicas, magia, romance e suspense.



Resenha:
Eu não minto quando afirmo que A Batalha do Apocalipse é um dos melhores livros brasileiros que já tive o prazer de ler! Eduardo Spohr só cometeu o erro de publicar em volume único, ao invés de dividir o livro em três e dar uma enrolada para lucrar mais, igual muita publicação gringa que eu estou vendo por aí. Porque o autor merece tudo que paguei no livro, comprei na época de lançamento com aquela incerteza quanto ao título meio religioso. Sabe como é... Difícil aconselhar pessoas teístas a ler um livro de temática religiosa crítica, como por exemplo, O Código DaVinci ou O Pacto. Por mais que pela sua religião o autor queimará pela eternidade ou esteja escrito um grande “ficção” na descrição, ainda há pessoas que se dão ao trabalho de tentar discutir com você. Livros só condenavam na Idade Média.

Mas para a minha bela surpresa e grande alívio o autor explora e delineia uma versão do cristianismo que seria uma linha interessante de se pensar, até adequada aos dias de hoje.  O anjo Ablon durante as diferentes épocas em que existiu passa pelas mais incríveis histórias, então o autor pode trabalhar com todos os melhores ambientes para se usar, para mim é um livro que é interessante pelo decorrer da leitura mais do que do final. Ane, o final é ruim então? Não, mas o meio é bem melhor com certeza. As descrições são apropriadas, cenários fantásticos, e como as temáticas são bem abordadas...  Alguns anjos poderiam ser corruptos, não? São coisas que são da ficção, mas que se mantém um limite seguro e inteligente da realidade. Fora o estilo da narrativa que para mim foi o grande ponto forte desse livro: o presente é intercalado por flashbacks da história de Ablon, que são no mínimo incríveis!!!!!

Não contém spoilers!
São três coisas que me desapontam nessa história: 1 – O fato do arcanjo Lúcifer ser descrito com asas de morcego. Sério, foi... Brochante. Até porque se ele cai do Céu na Terra, ter suas asas queimadas seria muito mais apropriado.
2 – Eu queria que alguém me explicasse como foi que Ablon e Shamira se apaixonaram... Porque eu não entendi. Eles tinham o mesmo estilo de vida e eram parecidos e essa ladainha toda? Oras, mas Flor-do-Leste também era, não vi Ablon cair de amores por ela. Aliás, o fato de Shamira ser necromante é só a grande desculpa pra ela viver bastante milênios junto com ele, não vejo ninguém questionar esse ponto...
3 – Lembra do limite seguro que comentei acima, ao final o autor quebra esse limite para que a narrativa termine, porque afinal não faria sentido nomear de “A Batalha do Apocalipse” um livro que não contém essa parte. Doses cavalares de ficção fantástica no final, que não tiram o brilho dessa obra maravilhosa.

 Nota: 9,0 – adquira se fizer seu estilo.

domingo, 1 de julho de 2012

Resenha de Livro: Série de livros Assassin's Creed


Pra início de conversa os jogos são ótimos, não tem um dia da minha vida da qual eu não pense em adquirir meu próprio PS3 para poder jogar esse jogo (#Eikemeadota). Eu amo caras italianos. Tenho uma quedo por capas com personagens de capuz. Fechou!

Não tenho vergonha de admitir que eu comprei o primeiro porque conhecia os jogos, aliás nunca tive vergonha nenhuma.

Preço médio: 23,00 e 26,00 respectivamente

Ficha Técnica: 
A.C. Renascença:Traído pelas famílias que governam as cidades-estado italianas, um jovem embarca em uma jornada épica em busca de vingança. Para erradicar a corrupção e restaurar a honra de sua família, ele irá aprender a Arte dos Assassinos. Ao longo do caminho, Ezio terá de contar com a sabedoria de grandes mentores, como Leonardo da Vinci e Nicolau Maquiavel, sabendo que sua sobrevivência depende inteiramente de sua perícia e habilidade. Assim começa uma épica história de poder, vingança e conspiração.

A.C. Irmandade: “Irei viajar até o coração negro de um Império corrupto para arrancar o mal pela raiz. Mas se Roma não foi construída em apenas um dia, também não será restaurada por um assassino solitário. Eu sou Ezio Auditore de Florença e essa é a minha Irmandade”. A aguardada continuação de "Assassins Creed", o livro baseado no game de sucesso. Com mais de 60.000 exemplares vendidos no país, foi um dos 20 livros de ficção mais vendidos no país, em 2011 segunda a VEJA. No segundo volume da saga, o outrora poderoso Império Romano está diante do colapso e da ruína. Seus cidadãos vivem à sombra da impiedosa família Borgia. Para enfrentar inimigos tão poderosos, Ezio precisará contar, mais do que nunca, com o Credo dos Assassinos.

Resenha:
Eu sou suspeita de resenhar sobre Assassin's Creed, muito. Aliás uma ótima opção da editora manter o título em inglês, porque fica igual ao jogo e "Credo dos Asssassinos" não soa tão bem assim. Ponto para a editora! O leitor/gamer que compra esse livro deve saber que há vários detalhes diferentes do jogo em si, até porque senão seria só uma narrativa das fases que já passamos horas empenhados.

Por exemplo: Não há a apresentação do personagem Desmond Miles, primeiro porque o livre preocupa-se em se ater na época em que Ezio viveu, nas famílias influentes de Florença (que me ajudou na minha prova de Ciência PolÍtica). Escrever sobre um rapaz do futuro que vivencia as memórias de Ezio ia confundir novatos, além de dar um tom de falsidade. Porque apesar de Ezio ter existido, Desmond só estaria revivendo fatos que já teriam acontecido. Ponto para o autor!

Personagens marcantes e bem construídas, Ezio inicia a história como alguém imaturo, irresponsável e conquistador, mas com o decorrer da história ele amadurece, se torna um membro de destaque entre os Assassinos e conquistador. Não há como não gostar dele, terminei o livro desejando Ezio Auditore na minha cama. Cristina Calfucci consegue nos passar toda a beleza e atração que Ezio sente por ela e Cristina Sforza é realmente uma mulher admirável (torço intimamente para que ela se acerte com Ezio o livro todo). As descrições são adequadas, não são exageradas e imaginar os personagens correndo pelos telhados e aprendo as técnicas dos Assassinos é o máximo. 

Nota: 9,0 - adquira sem medo!

Resenha de Livro: Diário de um Banana (série)


Por incrível que pareça eu estava ansiosa por ler essa série de livros, mesmo porque raramente me interesso por livros estilo "diário". Então um dia de bobeira na net resolvi que iria comprá-los. Detalhe dos livros "Vampiro Banana" e "Diário" que ainda não li. E vamos à resenha:

Ficha técnica:

Título: Diário de um Banana
Autor:Jeff Kinney
Tradução: Antônio de Macedo



Preço médio: 22,00 cada

Sinopse: Não é fácil ser criança. E ninguém sabe disso melhor do que Greg Heffley, que se vê mergulhado no ensino fundamental, onde fracotes subdesenvolvidos dividem os corredores com garotos mais altos, mais malvados e que já se barbeiam. Em Diário de um Banana, Greg nos conta as desventuras de sua vida escolar. Em busca de um pouco de popularidade (e também de um pouco de proteção), o garoto se envolve em uma série de situações que procura resolver de uma maneira muito particular. No primeiro livro da coleção, o autor e ilustrador Jeff Kinney nos apresenta um herói improvável e encantador. Um garoto comum às voltas com os desafios da puberdade.

Resenha: Eu gostei da história no geral, a forma como é contada é em primeira pessoa. Greg está entrando na adolescência e como é bem caracterísitco ele quer ser popular com as garotas e entre os amigos. E escreve no diário livro de memórias dele o cotidiano escolar e a convivência em casa. É uma leitura simples e muito inteligentemente intercalada com figuras que se parecem com desenho á mão, justificando o subtítulo "um romance em quadrinhos". O design da capa está muito bonito e em capa-dura.
Contras: O único ponto que posso apontar é que é uma leitura que eu indicaria para o público infantil, ou no máximo entrando na adolescência. Tanto o enredo como a trama: Bom, mas não complexo.

Nota: 7,0 - Adquira apenas se estiver querendo algo para se distrair...

Quero Muito: "Helena de Tróia"


O selo Lua de Papel lança, em junho, Helena de Troia, memórias da mulher mais desejada do mundo, de Francesca Petrizzo.
A autora italiana conta a história de amor que originou uma das mais famosas batalhas do mundo, a Guerra de Troia.
Fonte: Gazeta Web
Primeiras impressões:
Me pareceu muito interessante gosto da faixa de preço da Lua de Papel e sempre amei a história de Ilíada.
Para quem não conhece Ilíada trata-se da narrativa do poeta Homero, gregos e troianos entraram em guerra por causa do rapto da princesa Helena de Troia (esposa do rei lendário Menelau), por Páris (filho do rei Príamo). Isso ocorreu quando o príncipe troiano foi a Esparta, em missão diplomática, e acabou apaixonando-se por Helena. Páris havia recebido de Vênus a recompensa de ter a mulher mais bonita do mundo, que era Helena.
Eu morro de simpatia por Páris, exceto por um pequeno desvio de caráter dele: covardia. Aposto que esse livro será muito bem aceito no mercado e com certeza vai direto pra minha estante.